boa tarde a todos, Alguém pode ajudar me; quais os defeitos do 355 GTS face GTB Vi um topgear em que o Clarkson gozava com o tempo de colocação do tecto! Aceitam se opiniões! Abraço a todos Já agora um feeling sobre F1; com a guerra dos Mercedes o Vettel ainda ganha mundial
Boa noite DOliveira355 e antes de mais: bem-vindo! Gostaria de lhe solicitar, se tal lhe for possível e não representar incómodo, uma breve apresentação sua para melhor o conhecermos e mais pertinentemente o podermos assistir. Relativamente à questão que lançou, acredito firmemente que um Ferrari não tem defeitos, tem peculiaridades que se adaptam de forma natural a determinadas características do seu proprietário ou, ao invés, idiossincracias com as quais certos proprietários lidam menos bem. Tendo por base o supra exposto, é pois mais questão de gosto e do que o DOliveira355 almeja sentir com o seu Ferrari do que propriamente existirem defeitos inerentes ao GTS e/ou virtudes exacerbadas do GTB, até porque em termos de especificações técnicas, ambas variantes são exactamente equivalentes (apenas as versões Spider possuem diferentes especificações e cuidados adicionais em termos de manutenção). Gostaria igualmente, se me permite a ousadia, de humildemente desaconselhar levar em linha de consideração a esmagadora maioria de comentários que circulam por essa internet fora. Quer seja por ignorância, quer seja por escasso (ou virtualmente nenhum) conhecimento da marca e dos seus modelos por parte de indivíduos que após se sentarem à pendura 5 minutos num Ferrari já se sentem conhecedores de absolutamente tudo ou, como me parece ser o caso do Jeremy Clarkson, a natureza dos comentários ser deliberadamente humorística, muito raramente a verdade e a imparcialidade vem ao de cima de forma indubitável. Até o próprio Clarkson, confesso e irredutível apaixonado pelo seu 355 de matrícula P199YPL se não me falha a memória, dizia que tinha seleccionado o modelo incorrecto e a cor incorrecta, para nada mais que não fosse arrancar boas gargalhadas à sua ávida e fiel audiência. O tecto amovível do GTS não constitui, a meu ver, nenhum bicho de sete cabeças. Inclusive, se não se quiser dar ao trabalho de o arrumar atrás dos bancos, pode sempre deixá-lo na garagem e voltar a colocá-lo na sua devida posição quando chegar a casa. Nunca experienciei nenhum inconveniente de monta com a sua operação, nem sequer ruídos parasitas que me tinha já mentalizado para encontrar amiúde, nem sequer em piso irregular. A versão Berlinetta é a clássica configuração desportiva de um automóvel de performance de eleição. O GTS possui a vantagem ou o inconveniente de o expor aos elementos sem ter que se preocupar com uma capota em tecido. O Spider é um verdadeiro descapotável, onde está totalmente refém da gloriosa sinfonia das cinco válvulas por cilindro, que faz questão de se fazer ouvir da forma menos abafada possível. A escolha é sua! Todas formas diferentes de se desfrutar do mesmo automóvel excepcional que é um 355. Noutro tópico, o DOliveira355 faz menção de ter tido uma experiência desagradável com um 355 no passado. Esse episódio prendeu-se com alguma questão mecânica ou terá sido eventualmente um problema de outro cariz e teor? Relativamente a valores, os 355 têm conhecido uma apreciação substancial nos últimos tempos. Em alguns casos, roçam mesmo os 50% nos últimos 12-18 meses. Quem os tem não está muito inclinado a vendê-los, resultando em cada vez menos unidades disponíveis para comercialização, não obstante a constante cobiça. Conhecendo o proprietário, muitas das vezes, é no mínimo dos mínimos tão importante quanto conhecer o carro. Geralmente só um de dois cenários acaba por se revelar: uma viatura negligenciada, barata e com muito a fazer ou, pelo contrário, uma unidade em excelente estado e, logicamente, com o seu preço a fazer reflectir o anteriormente identificado. Um abraço e mais uma vez bem-vindo. Espero que em breve encontre o seu Ferrari de eleição! Nuno.
Ferrari F355 . onde quer que se encontre, atrai sempre curiosos, alguns dispostos a vandalizar as tampas hexagonais metálicas dos pipos da rodas, os emblemas laterais no guarda-lamas ou até mesmo o emblema traseiro central cromado; . ou se é mecânico nos tempos livres com um elevador na garagem, ou se tem uma pessoa amiga na àrea de mecânica, caso contrário, periódicamente, o F355 está na oficina a receber muitos mimos em euros e em libras...! Revisão das correias, motor desafinado, embraiagem, caixa de velocidades, bateria, leitura de manômetros; . escassez de peças; . posição de condução limitada para condutores de altura superior a 1,77m (1,75 no GTS devido ao compartimento para guardar o tecto amovível); . missão impossível, estacionar o F355 em lugares subterrâneos e conduzir em estradas secundárias, até mesmo em algumas estradas nacionais. O carro é deveras baixo...!!! . as leis da física demonstram que a carroçaria do GTS é propícia a ligeiras oscilações, consequência disso, certas desafinações no geral. O veio que engrena as mudanças é exemplo disso; . o F355 é um carro muito giro ao princípio, mas depois é preciso respirar-se mesmo FERRARI; . o F355 caixa manual, para sempre emblemática VS o F355 caixa F1, o paraíso conduzir num autódromo; . a aquisição de um F355 está directamente proporcional ao fim de todas as grandes amizades feitas até à data, inclusivé de alguns importantes familiares; . conduzir o F355 em Portugal, sujeito a perseguições por curiosos, pela polícia. Outros condutores cospem para o tejadilho do F355, o nosso vizinho torna-se um pesadelo. Conduzir de janelas abertas, somos constantemente provocados; . F355, um carro que não merece estar parado na garagem, porque paga despesas, seguro, inspecção, selo de circulação; . F355, sexy filho da mãe...
Ferrari F355 (cont.) . o F355 é tão baixo que já fiquei com um gato preso na embraiagem; . a determinada velocidade, torna-se imperativo redobrada atenção na condução. Puro carro, pura alma; . não aconselhável o uso de pneus traseiros com perfil igual ou inferior a 3 mm; . F355 Berlinetta, o clássico VS F355 GTS, a visão de Nossa Senhora num dia de sol com o tejadilho recolhido. Amén...
Ferrari F355 (cont.) part III . não é aconselhável conduzir o F355 em chuva. Se os colectores de escape quentes, apanham àgua, ESTALAM; . andar sempre munido com um bom e actualizado extintor contra incêndios. É triste, mas é verdade. Uma fuga de òleo ou de gasolina e PUM...!
O nosso amigo zx9r94 fez o post perfeito para assustar um possível futuro proprietário! Efectivamente existem algumas idiossincracias umbilicalmente ligadas ao 355, mas algumas das que refere são também transversais aos demais modelos Ferrari, não estando exclusivamente adstritas ao 355. Quem comigo mais priva sabe que pauto a minha conduta pela maior discrição possível. Compreendo a atenção que o carro gera e aceito-a, não me negando a nenhuma solicitação que me possam dirigir. No entanto, pessoalmente, procuro resguardar-me e retirar-me para o mais completo anonimato. Serve o supra exposto para explicitar que, no meu entender, não devemos evitar guiar os nossos Ferrari tendo em mente as reacções negativas de terceiros. Sei que as existem e também me incomodam sobremaneira certas atitudes, mas as reacções das pessoas aos nossos carros são reflexos delas mesmas e não de nós próprios. Além do mais, não as controlamos. Podemos apenas controlar as nossas respostas e comportamentos. É certo que o 355 é um Ferrari especialmente hardcore em alguns aspectos em que outros modelos da casa de Maranello são mais "user-friendly", nomeadamente em termos de manutenção. No entanto, parece-me que a exposição do nosso caro zx9r94 carece de mencionar os aspectos positivos e tremendamente gratificantes de se ser proprietário do modelo em questão! O prazer de condução, o design, o som do motor e ainda algo que muito me fala ao coração: quando compramos um Ferrari de um modelo anterior, estamos a comprar mais do que um carro italiano exótico de alta performance: estamos a adquirir um pedaço de um tempo, de uma década, de uma filosofia que não voltam mais. Performance sem compromisso, mínima economia de escala. Isso sente-se ao volante, é uma espécie de "X-factor". Além do mais, existem alguns factores interessantes relativos ao modelo em questão, caso se aprecie história e estatística: - Primeiro Ferrari com a caixa electro-hidráulica de tipo F1. - Último modelo targa/GTS produzido pela Ferrari. - Último Ferrari de motor V8 com faróis escamoteáveis. - Primeiro Ferrari a atingir o redline às 8500rpm. - Primeiro Ferrari com cabeça de 5 válvulas por cilindro. - Último Ferrari a ter óculo traseiro curvilíneo, herdado do Dino de 1965. - Primeiro Ferrari a ter capota em tecido operada electronicamente (Spider). Com certeza estarei a descurar outros aspectos, mas estes são aqueles que tenho mentalmente mais presentes. Encontrar unidades em bom estado em Portugal nem sempre é tarefa fácil: carros acidentados e mal reparados, faltam livros, falta kit de ferramentas, alterações de cores, rádio, etc. Quando assim não é, o preço reflecte o estado fora de série de um modelo cuja cobiça e demanda não páram de aumentar literalmente de dia para dia. No entanto, não obstante os desafios que uma má unidade possa colocar ao seu actual proprietário (algo que, reitero, é transversal a outros modelos Ferrari e inclusive a automóveis de uso diário!), um 355 dá-lhe sempre muito mais em termos de emoções do que algum dia lhe poderá retirar em termos financeiros. É verdade que muitos proprietários alinham por um diapasão que eu subscrevo, que é a de cuidados constantes e manutenções preventivas. Tal facto é, não infrequentes vezes, confundido com falta de fiabilidade. Na verdade, um 355 mantido apropriadamente, atempadamente e por mãos competentes, além de ser uma fantástica peça de engenharia, é um carro extremamente fiável e previsível (no melhor sentido do termo). Em que estado se encontram as pesquisas preliminares do DOliveira355? Um abraço.
Caro ZX9R94 Deduzo que deve ter tido um 355, para falar assim tão mal. Se sim não soube tratar dele. Eu tenho um desde 2007 já acelerei em autódromos, já fiz rampas(Caramulo/Luso), etc. Até hoje fez as revisões próprias de 3 em 3 anos ou 30000 Kms. De facto é baixo, mas este tipo de carros foi feito para andar em estradas boas.
Boa tarde, O meu nome é Diogo Oliveira e em março deste anos comprei um 355 a um privado, mas que infelizmente é devido a imprudência minha estava necessitado de pelos menos 15000 E de intervenção! Assustado com uma eventual subida do valor decido vender o carro ao FS automóveis. Julguei que iria comprar o da lotuscar, só que de repente começou esta loucura com os 355 e os carros desaperceberam todos do mercado! Fiz uma grande asneira em não ter comprado o do RSbird que estav muito bom ,mas fui atrás da baixa quilometragem do outro que acabei por comprar. Aprendi que um Ferrari não se pode comprar, sem que tenha tido a manutenção mínima, quando não nunca se sabe quanto se irá gastar nele! Aprendi à minha custa isso! Sou feliz proprietário de um Porsche 993 carrera coupe que está em estado concurso! Caso não consiga encontrar um bom 355, encetarei buscas a um F 430 Cpts
Vejo o Ferrari Chat como um lugar de qualidade genealógica onde cada modelo do fabricante do passado, presente e futuro tem a sua história...! Se não fosse o Bmw E46 ci m-tech, lindo, lindo, lindo do qual sou proprietário, provávelmente adquirisse um F430 Manual e à posterior modificasse a linha de escape..... Sou da geração do 348 TS, do F355 e Testarossa. Saúde! (o gato que ficou preso na embraiagem do F355, fiquei com o resguardo danificado e o óbito foi declarado no local) eheheheheh
Caro Diogo, uma vez mais, bem-vindo seja! Lamento o sucedido com a compra do seu 355. Melhores dias virão! O F355 Berlinetta do estimado RS6Bird estava de facto impecável. Tive o prazer de conhecer o proprietário e a grata oportunidade de verificar in loco o estado do carro: Alvo de todas as atenções e cuidados, era assistido no Barreiro: absolutamente irrepreensível. Se esse F355 encontrou uma casa que o trate como o anterior proprietário o tratava, então continuará certamente a tratar-se de um exemplar de eleição. O conceito de manutenção mínima num Ferrari, para lhe ser franco, é algo que não consigo perceber o que é. Quando me encontrava em fase de prospecção de mercado, fui ver alguns carros e algumas vezes os seus proprietários e promitentes vendedores me falavam em "manutenção mínima" realizada. Os Ferrari são automóveis que precisam de cuidados constantes e preventivos. É questão de se lhes satisfazer as vontades, muitas vezes antes ainda de eles as solicitarem. Andar com estes carros nivelando a bitola "pelo mínimo", vai certamente sair caro mais cedo ou mais tarde, geralmente mais cedo que tarde. Conhecer o proprietário e fazer-se acompanhar de olhos e mãos experientes são mais importantes que rastos de papel, carimbos ou facturas. Efectivamente os 355 estão cada vez mais escassos e cada vez mais valiosos. Eu só me separo do meu se, um fatídico dia, precisar de colocar roupa no corpo ou pão na boca! Encontrar um bom exemplar é cada vez mais difícil e demorado, sendo que quando com efeito se encontra, há mais do que nunca que ser clínico e célere! Nada é impossível. Apenas não é tão fácil quanto era há 12-24 meses, nem os preços são os mesmos. O barco está a partir! Um 430 é um Ferrari muito diferente de um 355, mas estou certo que será igualmente capaz de lhe provocar emoções incomparáveis! Os mesmos cuidados e precauções se aplicam ao 430 em termos de onerar o seu proprietário com manutenções e reparações mas, como tudo na vida, o difícil vale a pena e o barato sai caro! Um abraço e felicidades para as suas pesquisas.
Boa tarde Alfistaportuguese, Antes de mais deixe me agradecer as suas sugestões! Percebe se que sabe do que fala! Tenho em querer que o Sr Jorge da Jorcar acabará por me encontrar um bom exemplar! Actualmente ele tem lá um berlinetta com 111000 kms, o que sinceramente acho muito! Assim que surgir alguma coisa, partilho aqui no fórum! Muitas felicidades com seu 355!
Obrigado, Diogo! Levou há um par de semanas 4 Michelin Pilot Super Sport. Desconhecia a informação que o Diogo amavelmente facultou, relativa à kilometragem do 355 para comercialização na Jorcar. A kilometragem é, mais uma vez, uma variável interessante: como tantas outras coisas, depende completamente do uso e manutenção por parte do(s) anterior(es) proprietário(s). Existem carros com 111.000km que facilmente percorrerão o dobro da kilometragem e, ao invés, motores com metade desse registo que apresentam perdas de compressão, ferrugem e resíduos vários em componentes importantes e centrais do motor. Infelizmente, são mais os casos verificados do último cenário do que do primeiro. Outra questão a aferir é a da veracidade da kilometragem anunciada, já que não infrequentes vezes, existem kilometros que desaparecem por magia. Todo o cuidado é pouco! Isto falando genericamente, claro está. Em relação ao modelo para comercialização, desconheço o seu historial por inteiro e, igualmente, nunca efectuei negócios com a empresa em questão, pelo que não me alongarei. Boa sorte para as suas pesquisas e fique certo que se eu entretanto também souber de algum exemplar digno de registo, entrarei em contacto! Um abraço.
Boa noite, O 355 da Jorcar estão a pedir 66.000 E negociáveis! Parece me exagerado, para um caro que pelo que vejo das fotos não estará impecável; ou seja ainda precisa de uns mimos! Eu pessoalmente daria esse valor por um bom 355! Por um com 111.000 kms não! Um dia com a ajuda dos simpáticos intervenientes deste fórum, vai surgir oportunidade de realizar o meu sonho! Pergunto já agora ao colega alfistaportuguese, o que acha da cx F1 do 355! Se não estou em erro o seu é F1? Sempre quis manual, mas....
Olá Diogo, boa noite! A questão da caixa automática "versus" transmissão manual acaba por ser, a meu ver, uma questão meramente de gosto pessoal e termina aí. Os nossos colegas norte-americanos são fundamentalistas a favor da caixa manual e é um facto que um carro manual atinge valores superiores em leilão, mas mais uma vez no meu limitado entender, prende-se mais com o exotismo que um carro manual possui nos Estados Unidos do que com qualquer outra coisa tangível. Muita gente nunca viu um, quanto mais guiar um, ainda que nos tempos mais recentes esta tendência tenha arrepiado caminho, a regra geral ainda vigora. Na Europa, felizmente, parece-me que temos uma abordagem mais tolerante em relação à dicotomia supra identificada: os Ferrari têm muito para se apreciar em muitos aspectos diferentes. Não é só a forma como passamos de marcha! Reduzi-los apenas a manuais ou automáticos é redutor, para utilizar o adjectivo mais suave que ora me ocorreu. Quando adquiri o meu 355, procurei especificamente um equipado com caixa F1, mas para ser inteiramente franco, só o fiz após primeiro ter a oportunidade de explorar um Ferrari com caixa manual (Mondial) e de me "fartar" (no humorístico e melhor sentido possível da palavra!!!) de ouvir o "clac-clac" do selector ao mudar de carril. Portanto, percebo os argumentos de ambos os lados da "barricada". Dito isto, eu sempre fui um fervoroso apreciador de transmissões automáticas. Pessoalmente e genericamente falando, acredito que a praticidade de uma caixa robotizada em ambiente urbano é imbativel e, em ambiente competitivo, sinto-me muito mais no controlo do carro, sinto-me mais rápido, mais eficiente, mais preciso, mais confiante e mais "senhor" da máquina. Nem precisamos falar necessariamente de um Ferrari, mas até dos carros de uso diário de que fui proprietário no passado e que de sou hoje em dia. O meu Alfa só não é automático porque, na altura, só os havia acoplados a um motor a gasolina que ainda por cima não era a versão que mais me agradava. Mais uma vez reitero: por mero gosto pessoal! Não é por eu gostar delas que as transmissões automáticas são as melhores, nem pretendo catecatizar quem quer que seja. Gosto de pontos de vista diferentes, assim é que aprendo! A caixa F1 no 355 é uma jóia. Poucas coisas dão mais adrenalina do que escutar a música das cinco válvulas por cilindro de pé cravado no fundo e trocar de marcha instantaneamente após as 7000rpm com um coice inenarrável nas costas. Já ouvi falar de problemas relativos às caixas F1 e começar a falar do assunto é como abrir uma caixa de Pandora: há histórias de horror para todos os gostos e sabores e é difícil a verdade vir ao de cima, por vezes, com tanta histeria. No entanto, no meio de histórias sensacionalistas e de questões perfeitamente corriqueiras como fazer upgrade da bomba e dos actuadores da caixa, devo dizer que nunca tive conhecimento de um 355 mantido correcta e atempadamente que tivesse desenvolvido qualquer espécie de problema com a caixa F1. Mesmo em questões de desgaste da embraiagem (eu coloquei um disco novo no meu na última "major", preventivamente - tinha 40% de desgaste, sem sintomas, mas... era questão de tempo até os ter!), não conheço desgaste exacerbado da F1 em relação à manual. Como diz o outro: muitos dos problemas mecânicos são causados pelo elemento que existe entre o banco e o volante! Quero com isto dizer que existem alguns cuidados a observar na operação da caixa F1 para maximizar o seu potencial e evitar desgaste excessivo, redundante e desnecessário. Nada que não se assimile com facilidade e rapidez ao ler o manual e após guiar um par de centena de kilometros. Ao fim de um tempo, torna-se extremamente instintivo. Long story short: pessoalmente, problemas zero e emoções mil. Recomendo vivamente, se for do seu gosto! No entanto, antes de avançar para a negociação, não há nada como experimentar (ou, caso não lho permitam, verificar pelo menos o seu manuseio e reacção em andamento por terceiros) e realizar uma PPI. Nem tudo são rosas e efectivamente em caso de reparação, os custos de reparação de uma caixa F1 não são brincadeira. Mas que isso não o assuste: que componente mecânico Ferrari é barato? Certamente a caixa F1 não merece que a rejeitem, pelo menos baseado única e exclusivamente em termos de custos de operação, manutenção e/ou reparação. Seria o mesmo, na minha opinião, do que descartar a compra de um 355 ou de um 430 porque os colectores podem ceder. São automóveis que valem, e muito, a pena! Um abraço!
Caro Oliveira. Tenho um 355 Spider F1 desde 2006 e nunca tive problemas. Apenas temos que deixar o carro aquecer um pouco quando o pomos a trabalhar para ela funcionar bem.
Caro AC COBRA, bom dia! Não querendo desviar o tópico criado pelo Diogo, queria apenas colocar-lhe uma questão, já que se falou no assunto: geralmente, quanto tempo costuma esperar entre dar à chave e colocar o carro em andamento? Quanto tempo costuma deixar o seu 355 aquecer? Eu costumo dar à chave, esperar que o "zumbido" (penso eu que seja o ar forçado) desapareça, e então sim coloco-me em movimento. É suficiente, na sua opinião? Faço bem? Um abraço, obrigado em antemão e desculpe. Nuno.
Caro Alfista , é precisamente isso que deverá fazer. Quanto ao tempo depende da temperatura ambiente, mas penso que serão cerca de 2 a 3 minutos.Só depois de baixar a rotação do motor e passar esse tal zumbido é que começo a andar. Outra situação que deve fazer é quando sabe que vai parar num semáforo, evitar que o carro vá reduzindo as velocidades até à 1ª. Deverá puxar as duas patilhas( Up-Down) para ponto morto e deixar deslizar até parar. Assim poupa a embraiagem. Até à data não tenho tido problemas.
