Esse California está muito bem.
Parabéns pela nova aquisição e pelo fenomenal recheio da garagem. A minha única sugestão vai para ocultar as matriculas quando postar fotos dos seus carros na net.
Também já vi essa garagem num fórum de uma marca "concorrente" já a uns anos, 2 talvez e era simplesmente fantástica, tinha prai 3 ou 4 911 996 hehehe
O sr. qualnhick quase que podia cobrar bilhetes para o seu "museu". E como somos da mesma cidade... Boa aquisição. Cumprimentos
Que grande garagem!!!!!!! aproveite bem esses bólides, a maioria de nós apenas vai poder sonhar com eles... Quando comprei o meu BMW E60 ponderei comprar o CLS...é um carro que me enche a alma, aquela traseira, uiiiii, divinal!!!!! tem muito bom gosto!!!!!!!!!
A "bolha" à volta dos Ferrari não pára! Estou chocado com os preços em Inglaterra ... vejam só! Used Cars for sale with PistonHeads
Está a ficar bom para vender quem tem 308 ... claro, quem compra um carro destes por gosto/investimento.
A revista Topos&Clássicos de Agosto tem um artigo sobre a concentração e exposição do CSR em Reguengos. Não deixem de ver!
115000 libras por um 328 GTS até já acho um valor bem rechonchudo!!!!! Para o caro Rui esses valores são ouro sobre azul!!!!!!
Sim, é claro que é um valor muito grande, mas neste caso para um carro muito, muito poucos quilómetros. Por essa razão mesmo eu não o queria ... mas o mercado paga valores absurdos por carros com muito poucos Km's. É um fenómeno .... Quanto aos preços, eu estou convencido que vão ainda ter tendência para subir. Muitos dos clássicos dos anos 80 estão em alta, e não são só os Ferrari. Longe disso! Vejam o preço dos Testarossa, por exemplo. Dentro de 2-3 anos vão estar todos nos 6 dígitos.
Enzo Ferrari faleceu neste dia, em 1988. Fica aqui o meu tributo a um homem que muitas vezes foi uma inspiração para mim, pela sua preserverança e força de vontade!
Acho que vem a calhar Ferrari 250 GTO é o mais caro de sempre em leilão :: Notícias :: autoviva.sapo.pt
?Chairman? da Ferrari abandona cargo depois de desacordos com CEO da Fiat - Automóvel - Jornal de Negócios
Amigos....MonteTretas despedido por incompetência...pára tudo! O dia que eu esperava à décadas finalmente chegou. Pensemos em conjunto: então o homem que quando chegou ao comando da Ferrari no início dos anos 90, a primeira coisa que faz foi criticar às cegas o carro que mais vendas tinha gerado à Ferrari até então (348), porque tinha perdido um arranque nos semáforos contra um VW Golf (é de rir...mas foi o que ele disse), e então decidiu que o produto não prestava... (o mesmo produto que era uma evolução brutal sobre o anterior 328), e de seguida cria o 355, que utilizava mais de 70% dos componentes iguais aos do seu antecessor... foi despedido por incompetência da sua liderança, e falta de resultados na divisão mais desportiva da Ferrari?????? Pela boca morre o peixe... Só esperemos agora que o novo CEO da Ferrari, não chegue à marca e desate a criticar forte e feio o 458 porque perdeu um arranque nos semáforos contra um Subaru...e depois constrói o próximo modelo mid-engine V8 da Ferrari, copiando a quase totalidade do 458.. Francamente não terei saudades nenhumas deste tipo. Para quem já tenha tido alguma formação em gestão, e em estilos de management, a manobra que ele fez é a clássica manobra de um CEO que chegue a uma empresa, que tem duas opções: Ou elogia o anterior produto e elogia a estrutura de trabalhadores, direcção, etc, dizendo que é para manter (estilo "follow-on" baseado na prudência); Ou critica o anterior produto, e lança farpas à estrutura, concentrando em si toda a atenção possível por forma a criar a expectativa de ruptura na organização, como se uma nova era se tratasse, estilo "one man show", baseado no carisma. O que esse trapalhão fez foi o pior de dois mundos. Optou pela 2ª opção (legítimo) mas depois copiou em grande parte o produto que estava a ser feito..um desenvolvimento do 348 para o 355 idêntico ao do testarossa para o 512... mas alguma vez foi criticado o sucessor do testarossa? Nop...e porquê? Porque não era nem nunca foi o produto "estrela" da Ferrari, ou se preferirem "vaca sagrada" em termos de vendas... Vai e não voltes MonteTretas E caminha pela Sombra!!!!! Estou certo que o próximo CEO não irá criticar o produto actual da Ferrari, se tiver perdido um arranque contra um utilitário
Só um comentário rápido para dizer que o futuro CEO começou exactamente por criticar a actual estratégia da marca, posicionamento no mercado e os seus resultados desportivos. É certo que não criticou o produto própriamente dito, mas continua a não ser a melhor forma de entrar em cena, longe disso. Um grave ponto de desacordo entre os dois foi a intenção de Luca manter a exclusividade e o posicionamento da marca no mercado, muito em linha com o historial da Ferrari. Temo muito que esteja a preparar-se uma alteração quase radical nesse posicionamento. Nem quero pensar em SUV's Ferrari, baseados em paralelipípedos com quatro rodas, ou mesmo familiares de quatro portas, produzidos às dezenas de milhar. Os fins não justificam os meios!
Rui, A Ferrari à Ferrari, a tal da mística vermelha que fazia peças de arte com alguma inocência e erros à mistura, pouco se preocupando com esses erros e se vendia 1 ou 1000, essa acabou no início dos anos 90, precisamente pela mão do Luca di Montetretas. Os últimos Ferraris puros, foram: F40 (representando o experimentalismo tecnológico na roupagem de um supercarro), 348 (representando a linhagem do "supercarro" V8 de 2 lugares, motor central, de entrada na gama, sem ajudas electrónicas, só homem e máquina), 512 (representando o supercarro GT de 12 cilindros e motor central), Mondial (representando as soluções 2+2 em chassis de limitado espaço interior). A Ferrari que verdadeiramente eu gosto e que carregava a herança desses designs terminou em 1994, com a extinção desses modelos, e a entrada em cena do 355 + 456 e mais tarde do 550/575/599, californias, FF, etc etc etc que não obstante serem fenomenais carros, vieram com os seus conceitos de electronical power steering, e adaptive dumping, e F1 Gearbox, e espaço obrigatório para tacos de golf e esquis da neve, entre outros, vieram aburguesar e domesticar a marca, banalizando-a até certo ponto, coisa que por exemplo não aconteceu com a nossa rival de Sant'ágata Lamborghini, que continuou até aos dias de hoje a ter só 2 carros de produção, 10 cilindros central e 12 cilindros central, mantendo uma aura fiel às suas origens. Se a Ferrari fizer um Jipe ou Suv, para mim isso é tanto ou mais aberrante que um Califórnia ou um FF. Bem sei que vão dizer: "mas outrora a Ferrari também fez um california, e 330GT 2+2 etc...", mas a verdade é que nessa altura a Ferrari fazia esses carros para tentar provar a si própria que conseguia, que era possível, enquanto que agora, faz esses carros para gerar vendas e receitas para o acionista, bem como providenciar espaço em excesso para os tão preciosos tacos de golf e esquis de neve... Venha o novo CEO e vamos esperar para ver as ideias dele. As do Montetretas eram péssimas. Banalizou a marca a meu ver. Às vezes até tenho dificuldade em distinguir a frente de um F12 ou FF com a de um Peugeot desses novos cheios de Leds. Da tal aura de inocência e experimentalismo Ferrari, já só têm o símbolo.
Uma palavra também para os cangalheiros da RM Auctions, e outras leiloeiras da mesma espécie. Vamos rever o conceito do que é um bom Ferrari ou clássico para esta gente... é o carro que tem 20 ou 30 anos, e tem 20 ou 30km certificados desde novo. Se tiver mais, já não é "top leading market cars..." Perfeitamente ridículo, de um bando de nerds (o pior é o leiloeiro com os seus óculos de massa totalmente focado nos $...e não em saber o carro vai para um bom novo dono). O que esta mentalidade da RM Auctions e preços estratosféricos dos leilões estão a criar, é a extinção do conceito de proprietário, para a cimentação do conceito de colecionador. O proprietário por e simplesmente não pode andar com o carro...pois se andar, e por muita manutenção certificada que ele tenha, nunca será um carro "Top" para esta gente, e irá desvalorizar para um terço do preço que é no fundo, o preço correcto que o mercado pagará. O que conta é vir de "colecionador certificado", que é o mesmo que dizer que transformou carros de estrada que foram feitos para andar, em peças de museu para expor debaixo de capas. É simplesmente ridículo, e para além de qualquer tentativa de compreensão de alguém que goste desta marca, o sentido que as leiloeiras estão a tentar levar o património histórico da mesma.
Só não percebo como é que pode defender uma teoria purista e ao mesmo tempo estar entusiasmado com a nova administração do Marchionne, sendo que nas suas primeiras declarações este disse que iria aumentar a produção dos carros e potencializar a marca (leia-se potencializar os lucros). Provavalmente entrará em novos segmentos (sedan's, SUV's e etc) que nunca foram sequer considerados dentro do universo Ferrari. Também discordo totalmente das suas críticas em relação à incorporação de novas tecnologias na linha atual da marca. Também sou um profundo admirador dos carros "puros" de outras décadas, porém, consigo perceber que esse tipo de carros não podem ser feitos hoje. Acha mesmo que fazer um carro sem direção assistida, ABS ou stability control funcionaria no panorama atual? Não só não seria legal como não teria mercado (e sim, vender carros é importante). Sem contar com a diferença de potência/performance entre os carros da época e os atuais. A ideia de se produzir carros sem pensar no "mercado" é muito bonita, mas se tivesse sido seguida, a Ferrari hoje estaria tão fraca como estava quando o Montezemolo assumiu o cargo. Pode ter feito algumas más decisões, porém, conseguiu trazer uma excelente estabilidade financeira à marca enquanto continua a manter a tradição da mesma. Em relação a comparar um FF/F12 a um Peugeot, espero que seja apenas uma maneira de realçar a sua opinião, porque não deixa de ser uma comparação/visão absurda. Em relação à Lamborghini é fundamental não esquecer que foi comprada pela Audi/Grupo VAG. Se chama a isso manter-se fiel às tradições.. Um V10 que é partilhado pelo R8 assim como plataformas. Qualquer pessoa minimamente familiarizada com um Audi recente consegue reconhecer o interior dos Gallardos. E de olhos fechados é difícil distinguir, através do barulho, um LP560-4 e um R8 V10. O meu medo é a Ferrari seguir este caminho mas com o Grupo Fiat.
Estou certo que existirão membros muitíssimo mais qualificados que eu para se debruçarem sobre as questões de marketing envolvidas numa hipotética mudança de foco de uma marca como a Ferrari. Pessoalmente, gostaria de poder tecer as seguintes considerações: Hoje em dia, ou se cede à selva do lucro fácil, ou não. Ambos os caminhos são válidos. Ou se obtem lucro através de volume de vendas (i.e. iPhones na China) ou por poucas vendas mas grandes margens (i.e. um comercial imobiliário ganhar comissão da venda de uma mansão de 20 milhões de Euros) Vivo a marca Ferrari no sangue. Algo que aprecio é que a Ferrari não é uma marca de vendidos à selva do lucro fácil, onde se troca identidade, core business e clientes fiéis por lucro fácil, descaracterizando e desvirtuando a marca (i.e. Porsche, Maserati) Coisas que pessoal e particularmente me orgulho: - Deseja um modelo eléctrico? Não temos. Vá comprar outra coisa. - Deseja um motor Diesel? Não temos. Vá comprar outra coisa. - Deseja um SUV? Não temos. Vá comprar outra coisa. - Deseja downsizing, pequenos motores com muitos turbos? Não temos. Vá comprar outra coisa. - Está preocupado com o consumo e eficiência energética/ambiental? Não temos. Vá comprar outra coisa. No dia que se aumentarem significativamente o número de unidades produzidas e as filas de espera se reduzirem, bem como se começarem a produzir veículos genéricos para agradar às massas, apelando à generalidade, versatilidade e praticidade, matam-se duas coisas: - A identidade da marca (Enzo Ferrari certamente dará voltas na tumba se Marchione inventar um SUV Ferrari Diesel). - A exclusividade da marca (Segundo Enzo: O número de Ferraris disponível no mercado deve sempre ser igual ao da procura, menos um). Alguém imagina algum destes dois "regabofes" se Enzo fosse vivo, apesar do Mundo ter mudado muito desde 88? Se a resposta for "Não", então ir-se-à frontalmente contra o que a marca representa. Os tempos demandam adaptação empresarial, sem dúvida. A Ferrari não excepção. Mas podemos adaptar-nos sem nos vendermos. É possível viver no séc.XXI e fazer algo que ponha na estrada e se diga: "Isto era o que o Enzo faria se fosse vivo!" ou "Isto sim deixaria o Enzo orgulhoso!". Adaptação não é alinhar na última tendencia acéfala da moda. Hoje é o Diesel e o SUV, amanhã alguém se lembrará de outra coisa qualquer. Num mundo mais globalizado que nunca, criar e/ou manter um nicho onde a tradição seja respeitada é também um mercado a ter em conta para o futuro. E convém não esquecer a legião de fãs e proprietários que se criou no passado. Foram atraídos à marca por um ideal. Se o ideal se desvanece... Pessoalmente, será um dos dias mais tristes da minha existência se na minha geração me cruzar com um jipe Ferrari de ligar à tomada. Quero com isto dizer que a questão não é ficar preso ao passado ou se adaptar para sobreviver no presente. É possível adaptar-se ao presente e preparar o futuro sem ter que ser a troco da sua própria alma. Basta haver vontade, uma visão, uma estratégia empresarial de não vender a alma ao Diabo da selva do lucro fácil. Votos de um excelente fim-de-semana a todos! Nuno.