Bom dia, estou a procura de um Ferrari 328 ou 208 Turbo (1986-89). Se alguem tiver veiculo a venda agradecia que me contactassem. Obrigado
o user RuiGigante além de proprietário, é especialista nesses modelos. Fale com ele que pode ser que ele saiba de algum para venda. Já agora, já ponderou importar? Com as novas alterações do orçamento de estado para 2015 aos impostos a pagar pela importação, parece ser uma opção bem vantajosa!!!
Considerando os modelos que indica, e naturalmente desconhecendo qual a sua principal finalidade com a aquisição da viatura, penso que um 308 GTB também seria uma opção muito interessante a considerar. Tanto o 328 como o 208, apesar de já terem surgido à venda em Portugal este ano, não são modelos que se encontrem frequentemente à venda nos canais habituais. A opção avançada pelo RACP, a meu ver, faz todo o sentido. É uma alternativa a ter em conta, caso exista disposição para tal. Um cordial abraço, Nuno.
A Jorcar tem um GTS turbo de 89, se bem me lembro, em bom estado. Tive oportunidade de experimentar o carro e gostei muito, apesar de sentir que não andava muito. Ainda hoje sinto a tentação desse modelo, e nas mãos certas, esse motor pode dar muitos cavalos... Também havia um GTB na margem sul, a preços mais realistas, mas há tempos que não vejo esse anúncio. O carro da Jorcar creio recordar que tinha uns 70k Kms.
Um 308 GTSi Quattrovalvole de 1983 com 102.000km que aparenta estar bem cuidado. Não encontrei o anúncio nos sítios virtuais da praxe, apenas no OLX: Ferrari 308 GTSi Quattrovalvole - Porto - Carros - gts Outro anúncio que parece confirmar a tendência fortemente ascendente dos valores dos Testarossa: Ferrari Testarossa V12 - 1989 - 10.239 km - Lisboa (Lisboa) - Carros Neste caso, é reportada uma kilometragem de 10.200km em números redondos, para um exemplar do ano de 1989 (anúncio também que parece não estar presente nos locais habituais). Um forte abraço, Nuno.
Bom dia, Um 328 em Portugal não vai ser fácil de encontrar. Recentemente um bom amigo tentou todos os proprietários conhecidos de 328 em Portugal porque queria mesmo comprar um. Nenhum deles se manifestou disponível para vender ou então o preço pedido não estava de acordo com o estado do carro. O último que me lembro de ver publicamente à venda tinha um preço (pedido) de 60.000 Euros e segundo quem o foi ver, não justificava o preço. Tenha no entanto em atenção que estes modelos estão com enorme valorização no mercado internacional. Um 208 Turbo é mais fácil de encontrar à venda. No caso deste modelo, deve ter em atenção o historial de manutenção (de forma redobrada) e o bom funcionamento da wastegate, fonte comum de problemas por passarem largos períodos de tempo parados. Quando "cola" dá a sensação de que "isto agora é que está a andar!". Resultado: pistões furados e outros pesadelos semelhantes. Infelizmente pouca gente sabe usar devidamente um motor turbo, e isso traduz-se em problemas graves. Muitos destes carros já tiveram os turbos substituidos, muitas vezes com soluções improvisadas. Preste atenção ao estado do turbo e à sua originalidade. Todas estas questões se devem reflectir no preço a pagar. Um exemplar bem mantido e sem problemas é um carro muito interessante! Uma pequena correcção: se procura um modelo de 86-89 então será um GTB/GTS Turbo e não um 208 Turbo, designação dada aos modelos 2 litros turbo com a carroçaria do 308.
Segundo inteiramente o post extremamente útil e informativo do Rui. Aliás, não sei se o Rui eventualmente se recordará, mas no primeiro trimestre do corrente ano, quando iniciei as minhas pesquisas de mercado para adquirir um Ferrari, defini como objectivo inicial um 328. Após incessantes pesquisas e doses consideráveis de paciência, resignei-me ao facto de que aparecer um exemplar em território nacional era, no mínimo, bastante improvável. A verdade dos factos confirmou inteiramente os conselhos que o Rui amavelmente me prestou na altura. Entretanto apareceu o Mondial e apaixonei-me pelo estado do carro, pelos 4 lugares e pela originalidade. Mas confesso que ainda hoje sinto alguma pena por não ter sido possível encontrar um 308/328, apesar de estar verdadeira e totalmente apaixonado pelo Mondial. Não cheguei a verificar o 328 que apareceu no Standvirtual "in loco", mas pareceu-me que o preço estava mais em linha com o mercado internacional do que com a realidade nacional. É que se formos pela lógica do vendedor na altura, então considero que o 328 do Rui teria que valer, no mínimo, um preço na casa dos 6 dígitos. Porque conheço o 328 do Rui e não há foto que lhe faça justiça. Em relação aos motores turbo, também indaguei na altura sobre eles e pareceu-me uma dor de cabeça potencial de grande monta. Se até os motores turbo contemporâneos, apesar de sofrerem grandes evoluções a nível de refrigeração e lubrificação com o passar do tempo, se não forem apropriadamente mantidos poderão dar chatices de avultada soma, isso torna-se ainda mais sensível num carro clássico de performance. Pessoalmente, o que me atrai muito (por ser mais "raw" e me excusar de preocupações) é o sentir que o carro é fruto de outra época: ausência de direcção assistida, vidros eléctricos, ABS, ar condicionado, etc. Se eu pudesse remover uma coisa no meu Mondial seria o ar condicionado. Menos uma coisa para correr mal e não me faz falta nenhuma, já que a música do V8 embriaga-me de tal forma que não sinto falta de mais nada, nem de ficar fresquinho no Verão. Mas enfim, há malucos para tudo não é verdade? Por fim não esquecer que a mecânica Ferrari é uma maravilha da técnica, mas não mexe nela quem quer. Ao longo do tempo, excepto algumas unidades sempre bem assistidas na marca ou num dos nossos dois amigos (um no Barreiro e outro no Porto), é muito provável que curiosos se tenham posto a inventar em algum momento da vida histórica do carro, inconscientemente por falta de competência ou conscientemente para "enfiar a faca" no cliente na hora de pagar a factura da reparação/manutenção. Daí a minha preocupação e ter "chutado para canto" esse exemplar turbo que surgiu anunciado nos sítios virtuais da praxe. Caso esteja mesmo focado no 208/328 e nada mais o satisfaça, será uma pesquisa longa e deverá eventualmente considerar a hipótese de importar uma unidade. Sei de casos na secção anglófona do nosso fórum de pessoas que esperam 2/3 anos até aparecer o carro dos sonhos, mas acabam por conseguir, não sem antes alguns avanços e recuos. Acredito também que seleccionou correctamente a altura para adquirir um Ferrari dessa época, visto ser da opinião que no futuro próximo o rumo que marca irá tomar será no sentido de sofrer alguma desvirtuação, causando uma valorização sensível dos carros da era Enzo. Um forte e cordial abraço, Nuno.
Foi o único Ferrari onde andei e sinto-me mt bem pelo facto de o Rui me ter porporcionado andar num Ferrari bem mantido (com muito TLC desde que chegou às suas mãos), produzido no ano em que nasci, ainda da era de Enzo (embora tenha sido o ano em que faleceu) e com umas linhas mt sensuais...É, sem sombra de dúvidas, um Ferrari digno de ser chamado como tal!!! Se um dia tiver oportunidade de ter um Ferrari clássico, aponto claramente para um 328 GTS!!!!
O 328 GTS é um Ferrari apaixonante. Pena é que em Portugal existam poucos e quem os tem, faz como eu faria: não os vende! De 1988 temos o RACP, o 328 do Rui e o meu Mondial. Foi um ano de boa colheita! Um grande abraço, Nuno.
**** Yeah...! [ame=http://www.youtube.com/watch?v=udCmQFs5w28]The world's most beautiful Ferrari 308 - YouTube[/ame]
Bonito vídeo, obrigado por partilhar. Tive um igual durante um ano e meio que usei todos os dias, com chuva, sol ou neve, e sempre com bom resultado, nunca me deixou ficar mal. Mas demorou um bocadinho de tempo em afinar bem os carburadores e distribuição...gostei muito do carro mas no fim vendi para ter uma coisa mais práctica para o dia a dia...troquei por um Corvette Z06 ;-)
Olá Ferraristas , se o novo OE torna-se lei com o imposto de importação proposta aprovada, o que é a posição do IUC será um carro importado ter altas taxas de imposto anual? obrigado Rampa ( nice 308 btw
aparentemente quando um carro é importado e dado uma matricula nacional, então você paga IUC como se fosse um carro novo - pelo menos isso é o que eu entendo.
É isso mesmo, Howard, apesar de ser uma violação das leis comunitárias, que Portugal devia ter transposto para a sua legislação!!!
Se se tratar de um carro mais recente, pelo método normal de importação, com o valor de C02 já tabelado no CCE (Certificado de Conformidade Europeu), sim, o IUC paga-se como se fosse uma matrícula nova. Se se tratar da importação de um carro mais antigo (normalmente de 1997/98 para trás), em que o carro não traz tabelado o valor do C02, alega-se para isso que o carro tem de ser importado pelo processo do "método de importação alternativo", então não, o IUC não irá ser o mesmo como se fosse uma matrícula nova. O método de importação alternativo, visa corrigir a carga de ISV quando por exemplo um veículo tem como média de preço em território nacional 15 mil euros, e o importado custa por exemplo 10 mil euros e tem como ISV a pagar outros 10 mil euros, colocando o preço final em 20 mil euros, mais 5 mil euros que o nacional. Nestas situações, foi introduzido o método de importação alternativo, que visa "avaliar" por um inspector a média de valores do carro a importar Vs a média de valores do carro em território nacional Vs a carga de ISV a pagar decorrente desta importação. Ora vivemos onde mesmo? Nos E.U.A.? Na Noruega? Na Austrália? Nop nop nop..vivemos em Portugal, este país onde habita um animal pior que os ciganos da feira de carcavelos...o TUGA!!!!!!!!!!!!!!! E o Tuga olhou para este método alternativo de importação...estudou...magicou...e INVENTOU! Ora vamos lá fazer um método alternativo...ao método alternativo de importação! (se é que me entendem...). Como os carros não trazem C02 tabelado, é motivo logo à partida mais que suficiente para solicitar o método de importação alternativo. Que se lixem as médias de preços europa Vs tugolândia, o TUGA não quer saber disso para nada, nem é com esse propósito que usa este método. Martelanço do IUC => Comprei um F355, um Diablo, um Porsche 930 Carrera, e isto polui 500g/KM e vai rebentar com a máquina do centro de inspecção!!!! Who cares!!! Vou já ao mecânico martelar a injecção, o débito de gasolina, e o sistema de fumagem do escape, vou estrangulá-los, e o carro vai ir nesse dia à inspecção e acusar 100g/Km. Desaparecendo os valores absurdos de C02, desaparece também a maior componente de cálculo de IUC, e o carro de em vez de pagar 800€...vai pagar 100. Martelanço do ISV => Comprei um F355, um Diablo, um Porsche 930 Carrera, ou whatever. O Sr inspector do método de importação alternativo marca o dia, e lá vai avaliar o carro. Começa a ver e tal, "está todo direitinho muito bem, vale aí uns 50 mil€ este belo 355!" "Não Sr inspector...valeria os 50 mil €...se tivesse 50 mil km! Ora este 355 é muito especial, e já correu meio mundo...foi várias vezes à Siberia e ao Nepal, porque como o Sr. inspector vê tem 500.000km!!!! Não vale isso Sr inspector, é um carro bonito, mas já é velhote, já tá com os pés pa cova!". "pois...com meio milhão de Km...vai valer muito menos...vá que vá aos 25 mil €, pronto, não se fala mais no assunto..!E assim o ISV...ora deixe cá ver...fica-lhe em.. mil euritos! Tá bommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm" E pronto, mais um Tuga satisfeito! Parece uma história de embalar, mas é a realidade nua e crua do mercado de importação de carros mais antigos em Portugal
Logo agora que eu já estava em conversações para trazer para este belíssimo país à beira mar plantado, um F430 Cabrio a 80 mil euritos preço chave na mão...sai-me isto: Governo deixa cair isenção de 80% nos carros importados mais velhos - Impostos - Jornal de Negócios Pronto...lá vou eu continuar a vender meias na Feira de Carcavelos!
Pedro, Para lhe ser sincero, já estava a achar a bonificação até 80% bom demais para ser verdade. Ia de tal forma ser vantajoso importar uma viatura para nós, súbditos do OE neste cantinho à beira-mar plantado, que certamente alguns "amigos" iriam ter dificuldades em se ajustar a esta nova realidade. Alguém deve ter dado por isso e reverteram a decisão, até porque para os nossos governantes, a questão não é se as alterações legislativas visam melhorar a vida dos portugueses, garantir a sustentabilidade do Estado a todos os níveis, nem se há vida após a morte, mas sim se há vida após os 4 anos da legislatura. Portanto, enquanto lá se está, há que favorecer as pessoas certas, para que quando já não se esteja, existirem portas onde bater. Infelizmente, mais importante que asseguram condições para que os portugueses desenvolvam e atinjam o seu potencial, o que mais conta são os irmãos da Maçonaria ou da Opus Dei. Peço desculpas em antemão caso o meu comentário pareça excessivamente agressivo ou pessoal, porque não foi, não é nem será nunca a intenção. É apenas a análise irrelevante de um anónimo cidadão que se dedica à indústria privada desde os 18 anos, nunca pertenceu ao status quo, do seio de uma família que subiu a pulso pelo trabalho, mérito e pelo investimento, paga os seus impostos e que nunca foi beneficiado (nem devidamente nem indevidamente) por quaisquer pessoas, entidades ou grupos, pelo contrário. Se não estorvassem, já ajudavam. Ainda assim, e peço o favor de levarem em linha de consideração a minha franca e profunda ignorância sobre fiscalidade, poder-se-ão realizar negócios vantajosos com a bonificação máxima a permanecer nos 52%? Pondero eventualmente no médio prazo (biénio 2015-2016) adquirir o meu terceiro e último Ferrari, desta vez sem ter problema algum em esperar o tempo que for preciso até aparecer o que pretendo (ao contrário do Mondial, uma vez que não estava particularmente à procura, e do 355 que surgiu casualmente). Um 456 ou um 550, o que implicará muito possivelmente importar um exemplar. Mas como não disponho de conhecimento nem tempo para me envolver inteiramente numa operação dessa complexidade, gostaria de entregar o processo a quem conhece os meandros de um processo desta natureza. Serão obrigatoriamente carros com idade superior a 10 anos, daí a minha questão, para ir calmamente ponderando a viabilidade da hipótese acima descrita, que neste momento não passa de uma mera intenção. Um cordial e forte abraço, Nuno.
Quem tiver interessado arranjo um California 2010 nacional com histórico na marca, e sem acidentes. Com 26 mil kms por 150 mil euros
Não dá Nuno... tanto o 456 como o 550 têm o CCE...e a Ferrari fornece-o a pedido, com o CO2 tabelado! Para o Ferrari 456 temos 5474cc com 495g/km. Para o Ferrari 550 temos 5474cc com 530g/Km. Mesmo considerando que os 456 lá fora se compram a 30 mil euros, e os 550 por 40 mil euros, verá que após a tal "benesse" dos 52%, o preço a pagar para o ISV no caso do 456 é ainda assim astronómico: 32.354.58€, e para o 550 o ISV será de 34.763,33€, pelo que, conforme eu expliquei no meu post anterior, ou se vai aos modelos mais antigos com CO2 não tabelado, e se exige o método de importação alternativo, martelando forte e feio o ISV e o IUC, ou então é para esquecer, e tem de se optar pela "limitada" escolha nacional. Tenho conhecimento de enorme pressão nas últimas 2 semanas por parte dos Lobbys das marcas alemãs, de várias associações de vendedores de automóveis que ficariam automaticamente falidos se a medida fosse avante por causa do stock sobrevalorizado do seu parque automóvel, do ACP que o que pretende é continuar com esta xaxada do mercado de clássicos protegido e altamente inflacionado, etc etc etc. Para mim este anúncio desta medida não foi mais do que um teste ao mercado, para medir a força dos que estavam contra Vs os que estavam a favor. Como a favor ninguém se manifestou, e contra houve muitas pressões, a medida voltou para trás.
Esse Tiago, valeria importá-lo até mesmo pelo método normal..porque consegue-se lá fora nos 90 mil e com menos km, e o ISV são 19.349.00 logo, por 110 mil consegue-se tê-lo legalizado em Portugal.
Apetece-me dizer tantas asneiras .... acho mesmo que esgotei o vernáculo!!! Nem sequer adiantou a ameaça da União Europeia de multar Portugal. Este país não tem emenda possível. Só à estalada, e mesmo assim não sei !....
Rui, Já nem a União Europeia nos vale. Um dos aspectos do mercado automóvel nacional que sempre me causou espécie e uma certa revolta, por pessoalmente considerá-lo flagrantemente ilegal, é o caso da dupla tributação (ISV + IVA). No entanto... Tribunal europeu valida cobrança de IVA sobre ISV nos automóveis - Economia - Jornal de Negócios Um grande abraço com amizade, Nuno.
