Concordo plenamente com o título da publicação: o 328 (e o Testarossa também, na minha modesta opinião) são os supercarros dos anos 80 a adquirir! Pena é que em Portugal existam poucos, especialmente 328. Não me recordo de alguma vez ter visto um grigio dessa tonalidade em particular, mas acrescenta-lhe uma classe fantástica! Há muito, muito tempo que não encontro um único 328 para venda em Portugal, pelo menos através dos canais mainstream. Um abraço, Nuno.
Ferrari Enzo Prototipo Este foi a "mula" de testes que deu origem ao Ferrari Enzo. Image Unavailable, Please Login Image Unavailable, Please Login Image Unavailable, Please Login
Caríssimos, Nos últimos tempos e fruto da ocupação profissional, tenho percorrido as principais artérias de lisboa unicamente naquilo que muitas vezes é descrito como um sofá sobre rodas, Mercedes classe S , e durante os últimos meses de inverno, pouco me apercebi sobre o estado a que chegaram as estradas na capital, pois a suspensão que o carro tem de colchões de ar, absorve tudo como se nada fosse. Pois bem, hoje tive finalmente tempo de ir com o meu medidor de asfalto favorito (Ferrari) percorrer as principais estradas de Lisboa. 2ª circular, eixo-norte sul, IC16, IC17, e estou estarrecido face ao estado a que chegaram as estradas da minha cidade. Eu já sabia que o nosso ridículo presidente de câmara Dr. Costa não gostava de carros antigos, mas hoje percebi que afinal o problema é mais grave e ele por e simplesmente não gosta é de carros. É impossível, fazer mais de 50 metros em qualquer uma das estradas que eu disse, sem colocar um pneu num buraco (parecem sepulturas onde se enterravam os mortos na idade média), ou uma tampa de esgoto com 1 palmo de fundo, ou asfalto arrancado e não colocado ainda (sim...existe também), ou desníveis preocupantes da constante passagem dos TIR em troços de estrada que não foram preparados para o peso destes veículos pesados, ou fendas que se abrem no meio da estrada e que o Costa pensa que é mandar para lá brita para dentro, que com a água da chuva vai ao lugar... O estado absolutamente impróprio para circulação em segurança a que chegou o pavimento das principais artérias da cidade vem refutar os senhores gendarmes das luzinhas azuis, que cada vez que há um acidente lá dizem para a TVi "portanto...estamos em ocorrência de excesso de velocidade, não cumprimento das normas de segurança da via, etc etc etc" Já mandei vir um autocolante que vi num fórum de carros americanos que dizia "...I'm not drunk...just avoiding potholes..." E é só isto...sorry pelo desabafo! Agora vou pintar pela trigésima vez o spoiler, que um tipo tem de contribuir para a economia do país.
...lol O problema é mesmo geral caro Pedro. Da minha casa até ao trabalho distam 30 Km e há dois anos que uma empresa anda remendando a 'nacional' de 50m em 50m. Num mês é uma via,no outro mês é na outra... Cada vez que paro naquele semáforo provisório a olhar para aqueles trabalhos só penso: "Ando eu a pagar para isto-.-" É obvio o porque de tanta incopetência. Se asfaltassem como é suposto, acabava-se o trabalho...
Nem mais! O importante não é realizar a reparação, mas sim criar uma ilusão/aparência de reparação para que os trabalhos sejam constantes. Muita actividade e pouco "achievement". Isto falando de buracos... Então e as lombas de redução de velocidade? Alturas, comprimentos e ângulos para todos os gostos, nada padronizado, nenhuma igual à outra, nenhum estudo técnico feito: a anarquia em acção! Ainda em relação ao desabafo do Pedro que, de resto, enquanto "alfacinha", partilho na íntegra e subscrevo: Concordo plenamente com velocidade reduzida em ambientes citadinos/urbanos. No entanto, acredito igualmente (sobretudo em auto-estrada) que o factor civismo (ou falta dele: cortesia, condução defensiva, não ingerir bebidas alcoolicas, etc) é o mais importante. Se a velocidade fosse a fonte principal de todos os males, então na Alemanha as taxas de sinistralidade rodoviária deveriam assemelhar-se a uma verdadeira chacina, o que está longe de acontecer, mesmo sendo composta de um parque automóvel superior em número ao nosso por vários múltiplos. Um grande abraço, Nuno.
Realmente as estradas de Lisboa estão numa autentica vergonha, buracos por todo o lado. O alcaide deixou isto chegar a um estado lastimavel, especialmente em algumas estradas com limites mais elevados. Quanto ás lombas, aquilo é feito por olhometro, a altura depende davontade dogajo que está a meter alcatrão. Já assisti a um Ferrari F355 parar antes da lomba e o passageiro ter de sair para ver se o carro passava sem raspar na lomba. Mas depois é como já foi dito, quando há acidente a culpa é sempre do excesso de velocidade
Ainda a propósito do panorama automobilístico nacional, outro dia tive a oportunidade de desfolhar a revista Autohoje nº1306, edição de coleccionador, comemorativa dos 25 anos da revista. Em parte, dedicava-se à comparação das diferenças de determinadas variáveis entre 1989 (data da fundação) e 2014 (data da efeméride). Assim sendo: 1) Parque automóvel Em 1989: cerca de 1.9 milhões de unidades em circulação. Em 2014: cerca de 5.9 milhões de unidades em circulação. 2) Imposto Único de Circulação Em 1989: valor mínimo 7 / valor máximo 167 Em 2014: valor mínimo 98,80 / 883,43 3) Preço combustíveis Em 1989: Gasolina Super: 0,68/litro Gasolina 95 Octanas: 0,63/litro Gasóleo: 0,37/litro Em 2014: Gasolina 95 Octanas: 1,529/litro Gasóleo: 1,339/litro 4) Consumo de combustíveis Em 1989: Gasolina: 1,3 milhões de toneladas Gasóleo: 2,2 milhões de toneladas Em 2014: Gasolina: 1,1 milhões de toneladas Gasóleo: 4,1 milhões de toneladas 5) Portagens Em 1989: A1 Carregado - Aveiras de Cima: 0,40 A1 Estarreja - Feira: 0,47 A2 Ponte 25 de Abril: 0,20 Em 2014: A1 Carregado - Aveiras de Cima: 0,95 A1 Estarreja - Feira: 1,25 A2 Ponte 25 de Abril: 1,65 6) Acidentes com vítimas mortais Em 1989: 119 acidentes/dia Em 2014: 83 acidentes/dia 7) Multas Em 1989: até 30km/h em excesso: 37,41 de 31km/h até 50km/h em excesso: 74,82 + de 51km/h em excesso: 125 Excesso de álcool: a partir de 10 Em 2014: até 20km/h em cidade ou até 30km/h fora das localidades: 60 de 21km/h a 40km/h em cidade ou de 30km/h a 60km/h fora das localidades: 120 de 41km/h a 60km/h em cidade ou de 60km/h a 80km/h fora das localidades: 300 + de 61km/h em cidade ou + de 81km/h fora das localidades: 500 Excesso de álcool: a partir de 250 8) Rede rodoviária Autoestradas em 1989: 235km. Autoestradas em 2014: 3065km. 9) Postos de abastecimento Em 1989: cerca de 2000. Em 2014: cerca de 2700. 10) Receita fiscal Em 1989: Imposto automóvel: 267 milhões de Euros. Imposto sobre combustíveis: 1037,5 milhões de Euros. Em 2014: Imposto automóvel: 460 milhões de Euros. Imposto sobre combustíveis: 2120 milhões de Euros. 11) Preço dos veículos Em 1989: Veículo mais caro: Ferrari F40 (218.453) Veículo mais barato: Citroën 2CV Club (4319) Em 2014: Veículo mais caro: Ferrari LaFerrari 6.3 V12 (1.288.227) Veículo mais barato: Renault Twizy 45 (6990) 12) Marcas mais vendidas Em 1989: - Renault (21,20%) - FIAT (13,77%) - Opel (11,74%) - Ford (8,45%) - Citroën (8,24%) - Peugeot (7,42%) - Volkswagen (7,04%) - SEAT (4,85%) - Toyota (2,90%) - Alfa Romeo (2,11%) Gama mais vendida: FIAT Uno (17,418 unidades) Em 2014: - Renault (11,37%) - Volkswagen (9,62%) - Peugeot (9,06%) - BMW (7,49%) - Mercedes Benz (7,28%) - Opel (6,05%) - Audi (5,62%) - Citroën (5,23%) - Nissan (5,04%) - SEAT (4,81%) Gama mais vendida: Renault Clio (5.800 unidades) Um abraço com estima, Nuno.
Extraordinário post Nuno...sem palavras .. Padrão constante ?? Aumento de centenas por cento dos impostos
Obrigado eu por terem lido e comentado! Também achei interessantes estas estatísticas. Os números ajudam a perceber melhor do que qualquer outra coisa as mudanças que o país sofreu a nível automóvel e rodoviário no último quarto de século. Na minha opinião, a diferença mais gritante entre 1989 e 2014 é sem dúvida a carga fiscal que recaiu e continua a recair nos automobilistas. O automóvel é cada vez mais uma ferramenta indispensável e cada vez mais um bem de luxo, seja de que marca for, devido à elevadíssima fiscalidade a ele associada. O IUC máximo por exemplo, aumentou mais de 5,2 vezes em 25 anos. E o rendimento dos portugueses... Terá também ele mais do que quintuplicado nos últimos 25 anos? Também saúdo a redução da sinistralidade rodoviária, apesar de que nesse campo ainda muito há a fazer, infelizmente. A única coisa que se manteve intacta foi o facto de a viatura mais cara à venda em Portugal continuar a ser um Ferrari! Um abraço, Nuno.
A mim parece-me bem mais curioso (e intrigante) o facto de marcas como a BMW ou Mercedes, que nem apareciam no top 10, agora estarem no top5… e não muito longe do "pódio". Estaremos assim tão bem economicamente nos tempos que correm?
Marcas premium nunca venderam tanto como agora! Fruto de descontos selvagens para o mercado frotista. Actualmente o estar mal equivale ao bem de antigamente.
Bruno, nessa frente e ainda de acordo com a mesma publicação: Em 1989: BMW, Audi e Mercedes-Benz ocupavam, respectivamente, a 15º, 16º e 17º posições das marcas mais vendidas em Portugal. O volume de vendas das três marcas somado não chegava a 3% de quota de mercado. Em 2014: BMW, Mercedes-Benz e Audi ocupam, respectivamente, a 4º, 5º e 7º posições, reclamando para si um combinado de cerca de 20% do volume total de vendas no nosso país. Em suma: o crescimento das marcas premium alemãs em Portugal no último quarto de século cifrou-se em praticamente 7 vezes mais. Um grande abraço, Nuno.
Isto é tudo uma grande jogada, porque agora vem aì o SUV da Ferrari pró menino e prà menina... eheheh Falando em Mercedes, tive a oportunidade de deliciar umas aceleradelas ( with seat belt fastened) pelo condomínio da Aroeira num Classe S de um casal amigo... eheheh Estava munido de um frigorífico e tudo... ahahah O indivíduo adquiriu o carrão através de uma bonificação que recebeu de uma das firmas que gere e estava todo satisfeito! ...as lombas que por lá fazem parte da paisagem, simplesmente desapareceram eheheh Nice... Very Nice...!
O meu tem 2 frigoríficos, um à frente e outro atrás. Cada vez que ando com ele sinto-me a engordar.. No Ferrari emagreço e desfaço a coluna.. no Merc S engordo e refaço a coluna com as massagens da rapariga tailandesa que eles enfiaram dentro dos bancos.. "Massagem type: slow and vigorous" selected! Ohhh yeahhhh
Eehehheeheheheh grande Pedro sempre em grande forma Nuno um bem haja pelo o post acima,deu para comparar as realidades de há uns anos atras. Abraço
Mais alguns números com os quais me deparei, para complementar os anteriormente publicados. Espero não vos maçar, mas como gosto de estatísticas e análises, aqui vão mais uns quantos (revista Autohoje nº1322): Idade média dos veículos ligeiros de passageiros em circulação em Portugal 2000: 7,2 anos 2001: 7,4 anos 2002: 7,7 anos 2003: 8,1 anos 2004: 8,3 anos 2005: 8,4 anos 2006: 8,6 anos 2007: 8,9 anos 2008: 9 anos 2009: 9,8 anos 2010: 10 anos 2011: 10,5 anos 2012: 11,1 anos 2013: 11,7 anos 2014: 11,8 anos Idade média dos veículos ligeiros de passageiros entregues para Abate 2007: 16,5 anos 2008: 16,9 anos 2009: 16,6 anos 2010: 17,3 anos 2011: 18,1 anos 2012: 18,8 anos 2013: 19,4 anos 2014: 19,7 anos Características dos veículos ligeiros de passageiros com Seguro Automóvel (fonte: Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões - 2013) Veículos com mais de 10 anos: 56,7% Veículos entre 5 e 10 anos: 28,5% Veículos com menos de 4 anos: 14,8% Idade média dos veículos ligeiros de passageiros na União Europeia Reino Unido: 7,6 anos Média União Europeia: 9,7 anos Portugal: 11,8 anos Valor médio anual gasto em manutenções e reparações por parte de particulares (fonte: Associação Nacional do Ramo Automóvel) 2012: 500€ 2013: 400€ Um abraço.
De todo. São dados interessantes. Publiquei alguns destes dados no fórum AutoHoje. Espero que não leva a mal.