É esse. Foi mais cosmética que outra coisa, mas o preço para um sinistrado está puxado! Então vai bem ...
Tenho alguma dificuldade em perceber a lógica do preço proposto. Um Ferrari actualmente em produção, já com um sinistro registado, com um preço de venda solicitado que é praticamente o dobro de uma viatura nova. A questão que me coloco é: qual seria a razão que me levaria a pagar por um usado sinistrado o dobro do valor de um veículo novo de fábrica? Se estivessemos a falar de um veículo clássico da era Enzo, ainda era capaz de perceber, devido à raridade. Se posso entrar na Ferrari Lisboa ou na Viauto e comprar algo novo por quase metade do preço, se tivesse possibilidade financeira para isso (não tenho), então certamente não desembolsaria o dobro por um usado. A não esquecer: ainda há que legalizá-lo! Um abraço, Nuno.
No caso do LaFerrari não é bem assim. Não chegas á Viauto e compras um. E por este preço vendo um novo apenas com kms de fábrica
Ora aí está Mário, era aí que eu queria chegar e talvez pelo adiantar da hora, não soube expressar-me correctamente: é um preço pouco competitivo, demonstrado mais uma vez pelo facto de que o Mário consegue uma unidade melhor pelo mesmo preço! Um abraço, Nuno.
E que tal este belo Ferrari 944 ??? Ferrari 944 Junho/83 - à venda - Descapotável / Coupé, Coimbra - CustoJusto.pt
Confesso que quando li o post do Rui, pensei: "não conheço este modelo, deve ser alguma edição especial obscura para o sultão do Brunei". Afinal, alguém confundiu o cavalo de Maranello com o de Stuttgart! Um abraço.
Aloha! ...resmas de gold-diggers de salto alto com tacão, desejosas por dar uma volta no porsche amarelo eheheh
//OFF TOPIC Vou só deixar isto aqui... http://soure-soure.olx.pt/volkswagen-replica-do-ferrari-iid-472166882 Image Unavailable, Please Login
Um Ferrari 458 Italia de 2010 á volta dos 160 mil euros seria um preço interessante para importar e vender já matriculado?
Sendo vasta a minha ignorância sobre esse modelo em particular, parece-me um preço muitíssimo competitivo, já que por esse valor não encontro nenhum 458 credível no momento à venda em Portugal. Se estivesse interessado num 458 e activamente a sondar o mercado, certamente iria solicitar-te mais informações. Mário, se encontrares um 308 GTB a carburadores ou um 328 GTB a um preço canhão comparativamente ao que se anda a praticar, sou rapaz para dar uma olhada! Um abraço, Nuno.
Nuno, eu recebo varias ofertas a preços que acho muito interessantes, como este 458 que está em Italia mas passo ao lado visto não ser muito a minha praia. Por exemplo, hoje recebi uma informação para um MB GT AMG S novo que nem liguei. De qualquer forma achei que se os custos de legalização não forem muito altos, consigo oferecer bons negocios a quem estiver interessado. Neste caso, falei com um amigo meu que me disse que este carro já legalizado ficaria por volta destes valores. Este carro parece-me bastante interessante, visto a descrição que recebi. Quanto aos 308 e 328, se receber alguma info interessante, digo-te Estes carros já começam a ter muita procura e os preços estão a subir com alguma velocidade.
Tenho prestado atenção ao mercado internacional de venda de Ferraris e tenho denotado um aumento substancial de preços em alguns modelos... O 328 é um deles e o outro é o testarossa e o 512TR, se há uns anos se podia comprar um 328 razoável por menos de 40 mil euros e um 512TR por menos de 90 mil, hoje em dia é quase impensável ver algum a esses preços, e, a estarem, estão em estados de conservação que "Deus me livre e guarde"!!!! Tenho pena de ainda não poder adquirir um carro destes, porque os preços começam a explodir... Já por outro lado, acho o Maserati Merak lindíssimo e os preços ainda não são "pornográficos", mas não devem em tardar a aumentar, considero ser um carro amplamente subvalorizado!!! Alguém tem opinião formada sobre o Merak?
A valorização que fala está mais relacionada com a doença e moda de carros vendidos em leilão com 100km do que o mercado em geral, e os preços que são feitos os negócios. (Uma coisa são os preços marcados nos sites, outra são os preços gerais do mercado a que os carros encontram comprador). Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Um 328 ou um testarossa na fronteira dos cinquenta, um 348 nos trinta, um 355 nos quarenta ainda é possível em 2015 é ter os contactos certos e SER um REAL comprador (com notas dentro de um saco ehehehe)
Um bom exemplo para se perceber a distorção e ajustamento de preços de carros de sites Vs "tendências de valorização" iniciadas em Leilão, é olharmos por ex. para o preço a que foram vendidos os últimos dois 348 dos leilões da Rm Auctions, Bonhams e companhia (qualquer coisa como 75.000libras cada , ou se preferir 102 mil euros aprox). Carros com 100kilómetros, 1 dono desde novos, historial todo na marca. No outro extremo da balança você encontra isto: Ferrari 348 tb, € 30.500, Santo Tirso - Standvirtual (não há muito histórico de donos..não há muito histórico de manutenção..) Mas há o preço...pelo menos descontando as chatices das surpresas futuras, é um preço muito apelativo. A questão é: e todas as outras unidades do mercado, qual o estado a que mais se assemelham? Ao primeiro exemplo dos carros do leilão? Ou ao 2º exemplo ? Eu arriscaria a dizer a grande maioria ao 2º exemplo.. e qual a tendência de preços que elas seguem então? ajustam aos 28..29..30..31? Ou tentam "imitar" o dobro desses valores conforme os 2 carros em estado "novo" que foram vendidos pela leiloeira? Claro que o mercado imita e segue e cresce para a tendência dos valores fixados pelas leiloeiras... Ou pelo menos tenta...porque coloca unidades 348 com 5...6...7...8 donos...com 70..80..90 mil Km... a 40...50...60 mil euros..o problema é que não passa disso...tendências de preços que não encontram comprador. Um dia lá chegarão, mas esse dia ainda não é hoje. O mesmo exemplo é válido para os outros modelos Abraço
Ultimamente tenho assistido a uma enorme procura de modelos como 308 e 328. Até os 348 e 355 já começam a ter alguma procura. Ao mesmo tempo os preços tambem estão com uma tendência acentuada de subida,vendo alguns destes carros a serem vendidos a preços até á pouco impensáveis. Depois há tambem as ondas dos leilões, em que cada vez que se bate um recorde de preços num modelo, vemos logo de seguida uma subida dos preços á boleia dos leilões. Á conta dos leilões já perdi 3 negócios quase fechados porque os donos dos carros subiram os preços de venda devido aos valores a que carros do mesmo modelo foram vendidos em leilão. E em alguns casos estamos a falar de aumentos entre 20% e 30% já com comprador pronto a fechar negocio.
Como o Pedro referiu e, na minha opinião, muitíssimo bem, estes valores atingidos em leilão na esmagadora maioria das vezes não encontra eco na realidade por vários motivos, um dos principais sendo que os veículos presentes nos lotes são excepções, pouco ou nada tendo a ver com a realidade do mercado. Basicamente são carros nunca usados, envoltos numa pseudo aura de mística à qual sou perfeitamente inócuo, já que para mim Ferraris não usados não me inspiram muitos mais sentimentos a não ser pena. O valor prende-se essencialmente pela baixíssima quilometragem e estado imaculado do veículo, o que não surpreende: o que não se usa, está efectivamente novo. Faz-me lembrar os meus tempos de miúdo em que se trocavam cromos: alguns até eram envolvidos em filme plástico para os preservar. No entanto, acredito que as coisas devem ser usadas para o propósito a que foram construídas: um cromo não desperta os sentidos e um Ferrari não é um vaso decorativo. Os entusiastas apreciam as suas máquinas guiando, viajando, partilhando momentos na estrada com a família, usando a viatura para complementar momentos inesquecíveis: aquele almoço, aquele passeio, aquele fim de tarde, etc. Decorrente do uso, obviamente algo se deteriora: um ou outro pequeno toque, uma troca de proprietário, etc. O fundamental na minha opinião não é o abster-se de usar. É o reparar bem para se usufruir sempre. Tenho conhecimento como, estou certo, muitos de vós terão ainda melhor do que eu, de vários 360 Modena com mais de 150.000km e Mondiais acima de 100.000km com saúde para dar e vender, coisa que esses carros de leilão com certeza não poderão rivalizar. Muitos proprietários têm referido, sobretudo proprietários do Mondial de uma mecânica mais elementar e rude, que quanto mais guiam os seus carros, melhor estes parecer responder e reagir, incluindo um trabalhar muito mais limpo, previsível e certo. Na realidade, quantos Ferrari nunca sofreram um toque, nunca trocaram de dono, etc? Essa é a realidade. O facto de alguns carros extra-terrestres aparecerem a comandar valores estratosféricos diz-me pouco, uma vez que a sua natureza não intersecciona nem representa a verdade prática de 99% das viaturas no mercado. Para mim, os valores dos leilões nem indicativos são: são uma mera curiosidade estatística que, de tempos a tempos, me diverte. Pena tenho eu de não poder usar os meus Ferrari com mais frequência. Se não o faço é em primeiro lugar por falta de tempo e, seguidamente, pela minha relutância em sair em plena luz do dia em face às reacções negativas que obtenho de terceiros aqui pela zona da Grande Lisboa, que intimidam e provocam uma pessoa apenas por existir e estar ao volante do carro em que está. Nunca por dar ouvidos a especulações sobre valores futuros, manter a quilometragem baixa, etc. Acredito que as leiloeiras são a perfeita antítese do entusiasta, as maiores rivais deste último e a sua maior opositora pragmática e filosófica. Ao dar valor ao ter em vez de ao usufruir e cuidar, perde-se o propósito da experiência de se ser proprietário. Um Ferrari desperta vários sentidos: não é só o design, não é só o motor, não é só o "clac-clac" da troca de marcha manual, não é só a cor, é tudo em conjunto. Focando-nos, como fazem as leiloeiras, num só aspecto, estamos a perder e, pior, a desvirtuar o propósito da máquina. Em vez de um carro, passa a ser uma obra de arte, sem nenhum propósito nem finalidade a não ser ela mesma, como um outro qualquer investimento. Se é para investir e não se usufruir, então que se use o capital em coisas que não dão tanta chatice nem despesa: fundos de investimento, mercado de futuros, etc! Como disse uma vez Jay Kay, vocalista da banda Jamiroquai e grande entusiasta de supercarros, a propósito do seu Miura: "As pessoas devem sair e guiar os seus carros em vez de os deixar na garagem ou a decorar o jardim. Senão os miúdos nunca irão ver as grandes máquinas, não terão referências. E isso é uma grande pena". Um abraço e bom Domingo a todos! Nuno.
Nuno, tens razão em tudo o que disseste. O problema é que os Ferrari deixaram de ser automóveis de culto para passarem a ser objectos de investimento. Posso dizer que muitos poucos investimentos conseguem ter um retorno tão grande num curto espaço de tempo como os Ferrari. Por exemplo, no ano passado o Fundo de automóveis clássicos foi dos que teve maior rentabilidade, acima dos fundos imobiliários, de acções ou obrigações. Por isso quando olharem para um Ferrari, alem de estarem a ver um carro fantástico, estão a olhar para investimento.
Sinceramente , e apesar de ter um, não sei se fique triste ou contente com essa realidade. Carros de corrida com chapas de matricula transformados em museus.. Não era essa a ideia do fundador mas enfim...sinais dos tempos..